sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Opções...

É só um ponto de vista, uma forma de pensar e de estar na vida, no mundo. Posso ter que mudar esta forma de pensar e de estar, nunca sabemos onde nos levam as circunstâncias da vida.
Durante a minha carreira - com quase 20 anos de prática já me sinto bem em falar em carreira - sempre aconteceu ter que decidir e fazer as minhas opções fora dos grandes intervenientes do mercado. Nunca vesti uma marca, nunca foi adoptado por nenhuma delas. Não que eu esteja contra ou que não quisesse. Claro que gostava de ter sido apadrinhado e garantido por algum parceiro de nome que me abrisse o caminho e me facilitasse a vida. Tal nunca aconteceu e hoje agradeço sinceramente este caminho que fui trilhando. Não quero com isto dizer que não tive ajudas - grandes ajudas - e apoios dos responsáveis pelas empresas com quem trabalhei. Continuo a admirar algumas das pessoas que quiseram apostar em mim em determinada altura do meu percurso.
Sei que qualquer opção que tomemos na vida, qualquer ponto de vista, tem sempre consequências. Tenho aprendido que nem todas as escolhas são apreciadas pelos nossos pares, pelos nossos parceiros sociais, pelas nossas relações. Assim sendo, apesar que escolhermos o que nos parece melhor para nós, haverá sempre alguém que não reconhece esse benefício. Não podemos agradar a toda a gente e isso não nos deve deter de fazer opções, de fazer escolhas conscientes. Quando não optamos por aquilo que queremos estamos a ceder (optar) por aquilo que não queremos.
Quando queremos fazer escolhas no campo profissional - e nos outros campos da vida também-, hoje em dia, temos que estar muito conscientes e cientes daquilo que verdadeiramente queremos porque as solicitações e as ofertas daquilo que não queremos podem parecer tão tentadoras que nos fazem perder o rumo ... Há muita pressão para que não façamos escolhas conscientes e que nos deixemos guiar por quem tem personalidades e planos de vida mais fortes.
Eu não sou imune à influência do meio e dos outros nas minhas escolhas, mas, estando consciente disso, posso tentar perceber as implicações das escolhas que faço.
E, assim, vou continuar a escolher caminhos na vida!