terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

The Secret

O Segredo.
Vale a pena partilhar com quem nós gostamos. Vocês que me lêem. Podem ver uma explicação nesta introdução, em que o Dr. Proctor explica do que se trata:
Também podem através do link fazer busca no video.google.com de noticias e programas acerca do Segredo
http://www.youtube.com/watch?v=fbuZOk1QmYk Larry King e Oprah na CNN
Oprah Winfrey revela 'O Segredo'
Oprah Winfrey 'O Segredo' - A INCRÍVEL reacção
Larry King Live - 'O Segredo" [Para além do Pensamento Positivo]
'O Segredo' no Show da Ellen deGeneres
'O Segredo' na CBS News
Aqui fica o filme, inteiro e legendado (em brasilês).
Entretanto, e se quiserem, deixo-vos o que eu resumi durante o visionamento do filme completo: O Segredo é: A lei da atracção - Tudo o que entra na minha vida sou eu que atraio. Nós não somos mais do que energia, como tudo o resto no universo. Energia que vibra em diferentes estados. Basicamente, podemos vibrar positiva ou negativamente. Usamos a palavra sentimento para exprimir o estado vibracional em que nos encontramos. Oscilamos entre os dois polos - sentimo-nos bem ou sentimo-nos mal - e o objectivo é conseguir estar mais tempo possível num nível vibracional positivo, isto é, com um sentimento de bem estar.
A fonte universal de energia é inesgotável, os pensamentos que eu posso gerar na minha mente são inesgotáveis. Estes pensamentos criam ideias no meu subconsciente e desta forma afecto-me a mim e a todo o universo, porque tudo é energia! É fácil, não? Então: pensamentos criam ideias, estas geram estados vibracionais em mim e assim atraio tudo o que tenha este mesmo estado vibracional. Se queremos atrair determinada coisa ou situação para a nossa vida, seja ela qual for - mais dinheiro, mais harmonia, mais festas, mais saúde, mais seja o que for - só temos que nos colocar no estado vibracional dessa coisa, o universo faz o resto: providencia!
Então como usar o Segredo - a Lei da Atracção?

  1. Pedir o que se quer obter. Basta o pensamento. A escrita serve para ajudar a organizar o pensamento.
  2. Resposta. Essa é a tarefa do Universo. O Universo rearranja-se para que os nossos desejos seja, realidade.
  3. Receber. Para isso temos que estar alinhados com o que pedimos. Quando estamos alinhados sentimo-nos muito bem! Sentimos entusiasmo, paixão, alegria!

Quando começamos a duvidar e a sentir raiva, desespero, sentimentos maus - quando começamos a sentirmo-nos mal - voltamos a estar desalinhados com os nossos desejos e não os podemos receber, por muito que o queiramos. Vêem como é tão simples. É desejar e depois sentir-se gratos e felizes com a vida, viver em alegria o tempo inteiro. É fantástico, acreditem que é.

EU SOU O ÚNICO QUE CRIO A MINHA REALIDADE

Eu tenho que me apreciar a mim mesmo para que me apreciem. Eu tenho que apreciar o que de bom há nos que me rodeiam para poder estar bem com eles e ter o seu respeito.

O MUNDO BASEIA-SE NO BEM ESTAR E O BEM ESTAR ABUNDA

Os sintomas e os sinais do corpo não são uma coisa terrível. Pelo contrário, eles são o nosso sistema de feedback sobre o que está bem e o que não está bem na nossa vida, no nosso corpo, em nós! A doença não pode viver num corpo que esteja num estado mental saudável. Pensamentos mais felizes conduzem a uma bioquímica mais feliz, um corpo mais feliz e mais saudável. Um corpo sem stress cura-se a si próprio.

INCURÁVEL QUER DIZER CURAR-SE A SI PRÓPRIO!!!

O QUE SE RESISTE, PERSISTE!!!

Quando digo: "Eu não quero isto!" "Eu quero lutar contra isto", eu estou, de facto, a gerar mais daquilo que não quero, de que não gosto ... Os movimentos "anti" criam mais daquilo que querem irradicar porque se focam justamente nisso. A Madre Teresa de Calcutá disse: "Eu nunca aceitarei participar numa manifestação anti-guerra. Mas podem convidar-me para uma manifestação a favor da Paz!"

Temos que nos concentrar naquilo que queremos e não naquilo que não queremos. Por exemplo, se somos contra um político o que temos que fazer é ser a favor do seu opositor. Temos que saber e conhecer aquilo que não queremos para podermos decidir por aquilo que queremos. temos que estar informados mas não temos que ser inundados por informação negativa. Essa gera mais negatividade ... Já pensaram no conteúdo que passa nos telejornais? Valerá mesmo a pena vê-los? Para quê?

Quando vemos uma coisa que queremos na nossa vida, pensemos nela, encontremos um lugar tocante dessa coisa e deixemos que fazça parte da nossa vida, dos nossos pensamentos diários. Devemos falar dela, escrever sobre ela como se já existisse na nossa vida, disfrutar por antecipação.

Quando vemos uma coisa que não queremos na nossa vida, não devemos falar sobre ela. Não devemos escrever sobre ela, não devemos juntar-nos a grupos que se preocupem com ela. Façamos o melhor por ignorá-la!

A minha missão é aquela que eu der a mim próprio! A minha vida é da maneira que quiser, como eu a criar!

O meu primeiro objectivo na vida é sentir Alegria, logo, fazer as coisas que me dão prazer e me trazem alegria. Procuro colocar-me num estado de Alegria e Bem estar e, nessa situação, peço o que quero para a minha vida. A Felicidade Íntima é, na verdade, o combustível do sucesso!!!

Não há nada que eu não possa ser, ter ou fazer. Eu sou o magnífico criador e eu estou aqui por minha vontade poderosa e deliberada de estar aqui!!!

FEEL GOOD

A edição portuguesa do livro foi já editada pelas edições ASA, através da "Lua de Papel" e pode ser encomendada AQUI.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Cada vez mais maravilhado com o Método Pilates

As maravilhas do Método Pilates tradicional. A minha mestra Inélia tem formação, ou pelo menos conhecimento, em alguns métodos de trabalho do corpo, métodos holísticos que fazem uma abordagem não analítica do corpo. Eu acredito que qualquer abordagem ao corpo deve ser o mais holística possível. Bem, esta minha mestra, com todo este conhecimento teórico e prático, muitos anos de trabalho com corpos - dos outros e o seu - depois de conhecer o Método Pilates tradicional pela boca, pelos olhos e pelas mãos da grande Senhora e Mestra Romana percebeu que este constitui, de facto, uma abordagem tão holística e inclusiva que permite ser usada sem outros complementos nem outras invenções ou actualizações. Este Método a ela basta-lhe! Pareceu-me um pouco religião quando percebi este ponto de vista mas, por vir de quem vinha, achei que vali a pena saber o porquê de tanto fanatísmo e crença. Experimentei e continuo a experimentar até hoje e não paro de me maravilhar... Os resultados que a aplicação do Método Pilates tradicional, mesmo sem grandes questionamentos sobre os comos e os porquês da coisa fazem milagres.
Antes de trabalhar com o Método Pilates eu usava o que aprendi sobre exercício e saúde, tentava, o melhor que sabia, aplicar aqueles conhecimentos e sempre o mais actualizados possível. Tive sempre a mesma angústia, não conseguia ver realmente resultados nos corpos com que trabalhava. As mudanças ao nível fisiológico e funcional, essas sim, conseguia-as sem problema mas as mudanças na forma e na organização corporal dos meus alunos/clientes, a reorganização do seu "chassi" isso não conseguia ver nunca. Eu conseguia ver que havia alguma coisa fora do sítio, que funcionava mal mecanicamente, fora do alinhamento, mas não conseguia mexer e alterar a forma incorrecta que via, não sabia onde e como mexer nessa forma, nessa estrutura. Eu sei que há vários métodos de exercício físico que são tão eficazes como o Método Pilates tradicional para conseguir estes mesmo objectivos de que falo, no entanto, este foi-me apresentado e ensinado de uma forma tão brilhante e tão convincente que eu o adoptei.
Eu penso que com a aplicação do Método Pilates tradicional de forma global, sem grande individualização do mesmo às necessidades específicas de cada indivíduo, como eu faço nas aulas em grupo que oriento, se conseguem resultados maravilhosos nos corpos e no bem estar de quem pratica. O corpo melhora na forma global e no seu funcionamento organico interno também. No entanto, para se conseguir curar problemas muito específicos em menos tempo e com muito mais "mão cirúrgica" é preciso conseguir uma aplicação do Método muito mais afinada. Esta aplicação afinada, quase cirúrgica, pode conseguir-se em estúdio, usando todos os recursos que o Joseph Pilates nos deixou. Não são os aparelhos que fazem a diferença, no entanto, é a forma como são utilizados que importa. A forma de uma movimento e o sentido desse mesmo movimento pode ter tantas nuances quantas nós consigamos dar. A arte do ensino, a arte do trabalho como corpo está, no meu entender, na capacidade que algumas pessoas têm em utilizar propositadamente cada uma dessas nuances. A arte está na adequação da aplicação e na capacidade de observação.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

O Tempo ...

O tempo que damos para que as coisas aconteçam. O tempo que achamos que não temos para fazer aquilo que nunca temos tempo de fazer. A correria em que se vive é uma coisa incrível. Já escrevi sobre este assunto, mas tenho tido tempo (um privilégio de poucos, hoje em dia, ao que parece) para reflectir mais ainda sobre ele, sobre o Tempo. Estou a ler um livro do Meir Schneider "Movimento para a Autocura" (2004). Ele relata a sua própria conquista do domínio do corpo através do movimento, a conquista da cegueira com que nasceu e que curou por meio de exercícios físicos e automassagens e ... muito tempo de prática e paciência. Meir diz "A oftalmologia, desde então, sempre desacreditou as descobertas do dr. Bates e os seus exercícios (um médico que criou exércícios para curar problemas de visão). Creio que a principal razão para isso é o tempo, a disciplina e a paciência necessários para praticar os exercícios, e nem todo o mundo está disposto a empregar tanto esforço para melhorar a visão." eu sei que, hoje em dia, poucas pessoas estão dispostas a qualquer pequeno esforço para fazer alguma coisa por si próprios. Há mesmo quem tenha tempo para os outros, para dar atenção aos outros mas quando chega a si próprio ... Eu entendo que antes dos outros estamos nós próprios. Antes de cuidarmos dos outros e para o podermos fazer bem feito, temos que cuidar de nós próprios, pelo menos na mesma medida em que cuidamos dos outros.
Eu assisto quase todos os dias a gente que vem ter comigo ao meu local de trabalho e que me pede ajuda para um mal estar qualquer que já se manifesta fisicamente. A grande maioria não quer resolver o seu problema, quer que outros se responsablizem pelos seus problemas, querem que algum "especialista" lhes de uma solução e se encarregue de fazer acontecer a coisa com o mínimo de esforço possível para si próprios. O primeiro entrave para qualquer plano de cuidado com o próprio Ser é ... a falta de Tempo! Há sempre outras coisas mais importantes do que nós próprios para resolver e para cuidar, há sempre alguém que necessita mais de cuidado do que nós próprios. E assim lá seguimos agudizando as nossas mazelas e descuidando do nosso Ser, mas sempre com um sentimento de tarefa cumprida e com um grande alívio de consciência por termos feito algo por outro Ser qualquer ... sempre mais importante do que nós próprios.
Cuidar do próprio Ser, ter respeito por nós próprios, ter controlo sobre o nosso Ser, conhecer o nosso próprio Ser e ser o próprio Ser é uma tarefa que exige Tempo, paciência, esforço, empenho, autoconhecimento, dedicação e presença Constante. É uma tarefa em full-time! Não é para todos? Deveria sê-lo. Mas por haver tanta gente preguiçosa, irresponsável, meio vazia é que existem tantas profissões como a minha que servem para assumir parte da responsabilidade que cada um deveria ter por si próprio e pelo seu bem estar e qualidade de vida. Nós, profissionais destas áreas que se dedicam a cuidar de outros, ou cuidamos muito bem de nós próprios primeiro ou acabamos cedo por definhar com o nosso mal estar e o mal estar que os outros nos trazem. Eu procuro viver o meu Tempo com muita calma, cada vez com mais calma e menos urgência. E sabe tão bem! Experimentem ...

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Um ponto da situação

Comecei há coisa de sete ou oito meses num caminho que me levou até ao ponto onde estou hoje e sei que me irá levar muito mais além. Parece que é preciso algum acontecimento menos feliz para nos fazer andar em frente, dar um salto. Comigo foi o que aconteceu. Uma história menos feliz - bem infeliz - deixou-me bem no fundo, lá, onde é difícil descer mais. E a vida deu a volta. Eu dei a volta. E damos a volta pouco antes de nascermos. Damos a volta quando estamos preparados. Colocamo-nos em posição para nascer. E assim acontece ao longo da nossa existência como seres, vamos dando voltas e nascendo, mais voltas e nascendo de novo. Há quem não consiga dar a volta e lá se vai aguentando fora da vida, sem sair do seu casulo. Eu dei a volta e estou já com a cabecita de fora ... Não vai ser um parto difícil, vai ser um parto trabalhado, esperado, amadurecido. Esta criança que vou ser de novo tem um propósito e vai preencher um espaço que lhe pertence antes mesmo de existir. Este nascimento não é feito todo de uma vez, como acontece nos porquinhos quando nascem. Eu já vi porcos a nascer e eles saiem de uma vez só, como uma rolha de champanhe. O meu renascimento vai ser lento, sem dor, com prazer, mas lento, por partes.
Eu sinto que a minha vida está a encaixar-se. Que as partes estão a fazer sentido. É incrivelmente bom este sentimento. É o meu espaço físico, a minha casa que é linda de apetecer ficar e de apetecer chegar. É a minha família directa de quem me reaproximei e onde me sinto, agora, como em minha casa. É a minha vida pessoal, sentimental, que nunca esteve tão bem, tão sem pressas, tão tranquila e gostosa. É a minha vida profissional que está prestes a dar uma grande volta, passando eu a ter o meu espaço de trabalho, coordenado por mim, com o meu nome, onde eu posso me sentir como em minha casa. Vai ser como ter uma casa de dia e outra casa de noite, ambas espaços onde apetece estar, onde apetece chegar.
No outro dia ao acordar lembrei-me que já houve um tempo em que só me apetecia dormir e que ter que acordar era já uma canseira. Acordar e não saber para quê. Acordar e não saber com o que contar, uma ausência total de objectivos e de ambição. Um vazio. Isso acabou! A situação agora é de querer agarrar o dia, os projectos e as ideias aparecem e fazem sentido. Foram várias as coisas que me fizeram chegar aqui mas a principal coisa que aprendi e que de volta e meia procuro relembrar é que não importam as condições, importa como eu estou comigo. Sou eu que faço as condições acontecerem da forma que acontecem. De vez em quando preciso de fazer um balanço - faço-o frequentemente - sobre o estado do meu Ser, sobre o meu estado de mim para comigo para não me esquecer que eu PRIMEIRO tenho que estar bem COMIGO. O resto vem por acréscimo.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

A loucura dos sentidos

A loucura em que se vive hoje em dia se calhar é igual à loucura que se vivia há muito anos atrás, mas com outros contornos... Mas a de hoje em dia tem coisas que me fazem pensar. Eu acho que as pessoas então cada vez mais desgastadas com tanto estímulo que lhes chega por todos os sentidos durante o dia. Os estímulos estão aí, ao dispor de todos, no entanto alguns parecem mais afectados do que outros. Os estados de loucura são mais que muitos e já convivemos com eles de forma mais ou menos pacífica, já os entendemos e desculpamos, como sendo estados normais do ser.
A condução nas estradas, por exemplo, é uma verdadeira loucura. As velocidades a que se conduz e as manobras mirabolantes e perigosas que se fazem sem a menor das preocupações. Agora que temos os radares espalhados pela cidade, comecei a tomar mais consciência da velocidade a que as pessoas andam pela estrada, que é a velocidade a que eu andava frequentemente. Quando comecei a fazer os troços vigiados por radar à velocidade limite, de 50Km/h, pareceu-me impossível conduzir a tal velocidade, o carro ía parado ... uma seca. O facto é que me fui habituando e resolvi fazer todo o trajecto casa-trabalho-casa sempre dentro deste limite de velocidade. Primeiro percebi que não demorava mais tempo do que antes. Depois fui-me apercebendo da tranquilidade que me traz o facto de conduzir bem mais devagar. Fico mesmo mais calmo e mais bem disposto. É fantástico. Mas a maioria dos condutores não respeita os limites de velocidade. A estratégia senguida é a de abrandar junto do radar e depois voltar a acelerar ainda mais para recuperar o "tempo" perdido ou qualquer outra coisa perdida.
Outro sinal que me chega da loucura das pessoas de hoje em dia passa-se nos ginásios, o meu local de trabalho. Então, um ginásio tem que ter, música alta e com uma batida bem marcada, daquela música que nos entra pelo corpo e que nos faz mexer mesmo quando estamos esgotados. Tem que haver sempre uma quantidade enorme de televisões, grandes de preferência, com vários programas em simultâneo. Depois as modalidades que têm aparecido e que continuam a florescer são de uma brutalidade, de uma agressividade física para todos os sentidos que espanta, pelo menos a mim espanta-me! No outro dia cheguei ao ginásio e ouvi uma gritaria muito grande, uma gritaria furiosa e mal disposta. Fui ver. Era uma nova aula, army qualquer coisa. Pois neste aula, que é das mais concorridas do ginásio, está um senhor com formação militar e aspecto muito rude a dar instrução como se estivesse a tratar com recrutas, ou devo dizer como se estivesse a tratar com animais mal comportados. Pareceu-me um perfeito absurdo que indivíduos ditos normais se prestem e paguem bem pago para que no final do dia possam ter um destes tratamentos. Mas se pegar nas outras aulas do ginásio não vou para muito longe desta imagem. Numa sala, enfia-se uma data de gente sentada em bicicletas estacionárias, onde a temperatura e o cheiro são quase proibitivos, a música está num volume que nem em discotecas se encontra e onde o objectivo é suar muito e sair completamente estrupiado e desgastado. Para além de tudo isto a luz é apagada para "criar um ambiente". O responsável pela sessão deixa de o ser porque não consegue ver coisa nenhuma se alguma coisa ocorrer que mereça a sua atenção ... Mas a malta quer é disto!
O resultado da participação nestas aulas que descrevi é um esgotamento total, um esvaziamento total do ser que permite um alheamento da realidade por exaustão. Como consequência os participantes chegam a casa, depois de um merecido duche, e desmaiam, literalmente, entram num torpor que lhes permite esquecer os seus problemas, frustrações. Que lhes permite esquecer as suas realidades que, pelos vistos, não lhes agradam.
Eu penso que há uma nessecidade de sobrecarregar os sentidos para poder desligá-los, para conseguir desligá-los. A solicitação diária é tão grande que muita gente não encontra outra forma de lidar com a vida se não fugindo dela. Há quem o faça da forma que descrevi - e convence-se que está a tratar da sua saúde - e há quem o faça por meio de substâncias que alteram o comportamento artificialmente, com o álcool e outras drogas. Há quem coma até não poder mais, há quem procure encher-se de sexo, ... há de tudo mas acho que vai dar tudo no mesmo. A procura da saturação dos sentidos para poder desligar.
Mas há outra solução, no meu entender ... vou escrever sobre isto outro dia. Estou cansado e preciso repousar.