quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

O sapo que virou sopa!

Que história mais fantástica esta do sapo que virou sopa. Estava um sapo feliz e contenet por ter encontrado um charco tranquilo onde repousar. Acontece que o charco era uma panela destinada a fazer sopa. Alguém resolveu acender a fornalha por baixo da panela. O sapo começou a sentir o seu local de descanso ainda mais confortável. Estava morninho, mesmo bom para uma soneca ... De morninho ficou quentinho e a sonca passou a sono tranquilo. O calor aumentou e o sapo cozeu ... virou sopa! Tivesse o sapo caído no caldeirão já a ferver e teria saído de imediato em grande salto mas a coisa foi ficando quentinha e pareceu confortável, não deu nem tempo para se aperceber o que se estava a passar ... virou sopa!
E é assim, talvez nem sempre, mas muitas vezes na nossa vida, em todos os quadrantes. As coisas estão boas, tranquilas, quentinhas, e nós vamos ficando na nossa soneca. Quando acordamos já ... virámos sopa. É preciso estar acordado, mesmo quando as coisas nos parecem muito confortáveis. O seguro morreu de velho ... talvez sim. Não penso que o moral da história tenha só este sentido. Gosto mais da parte que me chama a atenção para a necessidade de não nos acomodarmos à situações confortáveis da vida. Às situações profissionais, às situações de relação pessoal. Não é bom deixarmo-nos ficar só porque está quentinho e confortável. Também não me parece bem ter que estar sempre com as antenas ligadas à espera do inesperado. Há que viver a vida com calma, é importante podermos apreciar as coisas boas e que nos sabem bem, e que nos fazem bem. Não nos podemos é deixar ficar nas mesmices. É importante querer andar para a frente, querer sempre um pouco mais da vida e das situações. Querer mais não é um defeito, é um direito! E eu sei que mereço! Prefiro continuar sapo ... não quero virar sopa!

1 comentário:

FatimaX disse...

Ao ouvir esta história relacionei logo com o "acomodar" cada vez mais presente nas nossas vidas.
Talvez porque é uma situação que me incomoda, quando sinto que estou a fazê-lo, quando pessoas de quem gosto não se sentem bem com elas e continuam agarradas a situações que não contribuem para a sua felicidade e evolução.
Talvez porque sinto o acomodar como este caldeirão, por um lado dá-nos uma sensação de aconchego confortável, mas por outro vai acabar por nos fazer mal. E conseguimos sentir este conforto quentinho mesmo quando sabemos que não é o melhor para nós, mas como é o que já conhecemos ou o que estamos habituados, deixamo-nos ficar... com medo do novo.
E há tanta gente com medo de estar consigo própria e de descobrir a maravilha que é "estar bem comigo e com a vida!"

Um grande beijo para ti que nos inspiras e partilhas estes pensamentos!